Henry Acker é um guitarrista de jazz cigano de
quatorze anos no estilo de Django Reinhardt e com habilidades muito além de
seus anos. Cinco anos, depois de começar a tocar ele já dividiu o palco com
grandes nomes do jazz como Bucky Pizzarelli, Frank Vignola, Julian Lage,
Andreas Oberg, Samson Schmitt, Mozes Rosenberg, Joscho Stephane, Olli Soikkeli,
Gonzalo Bergara e Jason Anick. Ele é o vencedor do prêmio Djangofest North West
Saga 2017 e duas vezes vencedor do Downbeat Magazine Student Award para solista
de guitarra de jazz. Com sede em Boston, MA, ele também se apresenta em
festivais de jazz nos Estados Unidos, junto com seu pai Victor Acker, um
guitarrista e guitarrista de jazz da Berklee College of Music e seu tio Dana
Acker no contrabaixo, também da Berklee. A carreira de Henry está em pleno
andamento e apenas começando. Senhoras e
senhores, apresentando Henry Acker!
E N T R E V I S T A com H E N R Y A C K E R
* Entrevista exclusiva para o blog Guitarra Manouche
Quantos anos você começou a tocar?
H.A - Eu comecei a tocar quando tinha oito anos de
idade. Meus pais me deram um violão Yamaha e foi aí que ouvi o Django jazz pela
primeira vez com meu pai. Eu tive muita sorte de crescer em uma casa onde meu
pai e meu tio estavam sempre ensaiando com seu trio de jazz.
Quais são suas influências?
H.A - Desde o começo fui influenciado por Bireli
Lagrene e Stochelo Rosenberg. Ouvi mais e mais, ee me
inspirei em caras como Olivier Kikteff e Benoit Convert do Les Doigts De L'homme.
Olli Soikkeli, Adrien Moignard e Gonzalo Bergara também foram grandes
influências.
Qual guitarra e cordas você prefere?
H.A - Eu amo o meu modelo de assinatura AJL 503 XO. O
tom é fantástico e parece um sonho. Os archtops da AJL também são incríveis. Eu
adoraria um dia ter um Bob Holo Nouveau. Eu joguei alguns e eles se sentem e
soam tão bem. Eu uso strings ciganas de D'Addario. 0,011s Final do loop. Eles
têm um timbre melhor e vida mais longa do que outras cordas que tentei.
H.A - Estou lançando meu CD de estréia “14” em alguns dias. Foi produzido pelo guitarrista Frank Vignola, que também gravou o álbum, assim como a dupla baixista Nicki Parrot e meu pai Victor Acker na guitarra base. Nicki e Frank estavam na banda de Les Paul há anos em Nova York. Eu vou tocar em três festivais: DjangoFest Mill Valley, CA, DjangoFest North West em Washington e Django By The Sea em Maine. No ano que vem continuarei a tocar com meu trio. Eu tenho tocado muito com Jason Anick em seu quarteto o Rhythm Future Quartet e tenho tocado com Olli Soikkeli. Eu recebo muitos convites ao longo do ano e, se isso não interfere na minha escolaridade, tento equilibrar e levar as duas tarefas.
Como é a cena da música jazz cigana na sua cidade?
H.A - Eu moro em Boston, Massachusetts, que é dito ter mais guitarristas do que em qualquer outro lugar do mundo. Isto é principalmente por causa da Berklee College of Music. E é verdade. Existem guitarristas de monstros em todos os lugares. A cena do Gypsy Jazz é pequena, mas cada vez maior. Há algumas sessões semanais de ciganos pela cidade. Um deles é apresentado pelo grande violinista de jazz Jason Anick. Eu tenho a sorte de viver bem perto do Festival Django in June, que é um grande encontro de músicos de jazz de todo o mundo. Eu fui pela primeira vez este ano. Isto é mágica. Eu conheci muitos músicos incríveis lá.
Que mensagem você pode deixar para os guitarristas que estão começando nesse estilo?
H.A - Trabalhe duro com sua guitarra e fique sempre com ela. Estenda a mão para outros jogadores. Eles podem alguns dos músicos mais amigáveis que você conhecerá e muito generosos com seu conhecimento da música. Esse estilo de música é mais sobre como se conectar com pessoas que amam este estilo, em vez de competir com outros músicos. É realmente uma grande família e todos estão torcendo para que você tenha sucesso. Não se leve muito a sério e faça o seu melhor. Há espaço para todos nessa música. Acima de tudo, toque com firmeza !!
+info: https://henryacker.com/
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